Com o desaparecimento de D.Sebastião e posteriormente a
morte de D. Henrique I, Portugal ficou sob união pessoal com a Espanha, e foi
governada pelos três reis Filipes (Filipe II, Filipe III e Filipe IV, dos quais
se subtrai um número quando referentes a Portugal e ao Brasil). Isso
virtualmente acabou com a linha divisória do meridiano das Tordesilhas e
permitiu que o Brasil se expandisse para o oeste.
Várias expedições exploratórias do interior (chamado de
"os sertões") foram organizadas, fosse sob ordens diretas da Coroa
("entradas") ou por caçadores de escravos paulistas
("bandeiras", donde o nome "bandeirantes"). Estas
expedições duravam anos e tinham o objetivo principalmente de capturar índios
como escravos e encontrar pedras preciosas e metais valiosos, como ouro e
prata. Foram bandeirantes famosos, entre outros, Fernão Dias Paes Leme,
Bartolomeu Bueno da Silva (Anhanguera), Raposo Tavares, Domingos Jorge Velho,
Borba Gato e Antônio Azevedo.
A União Ibérica também colocou o Brasil em conflito com
potências européias que eram amigas de Portugal mas inimigas da Espanha, como a
Inglaterra e a Holanda. Esta última atacou e invadiu extensas faixas do litoral
nordestino, fixando-se principalmente em Pernambuco e na Paraíba por vinte e
cinco anos.
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